O Sábio Conselho do Pai Coruja

Havia uma vez um pai coruja que vivia no alto de uma colina, cercado por árvores antigas e estrelas cintilantes. Ele tinha um filho, um jovem corujinha chamado Álvaro, que estava prestes a alçar voo pela primeira vez.

“Álvaro,” disse o pai coruja, “sei que às vezes não me entendes. Mas há algo que quero que saibas: a liberdade é como o vento. Deves voar alto, explorar os céus e descobrir seu próprio caminho.”

Álvaro olhou para as asas que mal haviam se desenvolvido. Ele sonhava em ser um príncipe encantado, resgatando donzelas em perigo. Ou talvez um super-herói, lutando contra as sombras da noite. Mas o pai coruja sabia que havia mais na vida do que contos de fadas e aventuras.

“Construí teus próprios arranha-céus, Álvaro,” continuou o pai. “Não com tijolos e cimento, mas com sonhos e determinação. Cria ilusões para o horizonte, pois é lá que reside a magia.”

Álvaro olhou para o horizonte distante, onde o sol se punha em tons de laranja e rosa. “Mas pai,” disse ele, “não quero esquecer de ti.”

O pai coruja sorriu. “Nunca te esqueças de mim, meu filho. Eu sou o vento sob tuas asas, o sussurro das folhas nas árvores. Sou o amor que te impulsiona para o alto. E mesmo quando voares longe, eu estarei aqui, olhando para o céu noturno, orgulhoso de ti.”

E assim, Álvaro alçou voo naquela noite. Ele voou alto, construiu seus próprios sonhos e salvou muitas donzelas em apuros. Mas sempre, sempre, ele lembrava das palavras sábias do pai coruja.

E assim, pai e filho permaneceram unidos, além do tempo, como as estrelas no céu.

Nunca esquecer do amor e dos conselhos daqueles que te amam.